O YouTube planeja levar os vídeos curtos do Shorts para o aplicativo de TV. O objetivo seria ampliar o alcance dos criadores, aumentar a monetização e incentivar o crescimento da plataforma. Hoje, apenas os vídeos “tradicionais” são exibidos nas televisões inteligentes, set-top boxes e nos Chromecasts, logo não é possível consumir o popular formato herdado do TikTok na tela grande da sua sala ou do seu quarto.
O suposto plano do YouTube foi obtido com exclusividade pelo site Protocol, que teve acesso aos planos da plataforma exibidos em um evento interno com parceiros fabricantes de hardware. O foco era mostrar um esboço do projeto para que essas empresas possam se adaptar para oferecer o novo app do YouTube.
Para tirar vantagem do momento, o YouTube passaria a exibir os vídeos curtos na vertical, junto com o título do vídeo e o nome da música. Essas informações adicionais ficariam posicionadas nas laterais e no fundo de tela, já que será necessário fazer ajustes para ocupar o espaço amplo do display horizontal dos televisores.
Os botões “curtir” e “não curtir” estarão posicionados para que o usuário avalie o vídeo, mas sem a opção de comentar. Há também um botão de três pontos no qual poderiam caber opções adicionais, como denunciar um conteúdo ou salvá-los nos favoritos. Dá para esperar uma interface parecida com o TikTok para TVs, bem diferente do estilo padrão adotado pelo YouTube nos vídeos sob demanda.
YouTube Music aprimorado
Também no evento foi exibido os planos de fazer uma reformulação também no YouTube Music. A aposta é melhorar a compatibilidade do serviço com os televisores inteligentes, permitindo a inclusão de playlists e álbuns à sua biblioteca sem precisar recorrer ao celular.
Existe a possibilidade de criação de um “modo mosaico” para o aplicativo YouTube TV (indisponível no Brasil, vale ressaltar), focado em exibir programação de emissoras de TV ao vivo. Assim, daria para acompanhar até quatro transmissões simultâneas, uma ótima adição para quem gosta de acompanhar partidas de futebol, por exemplo.
Todas essas mudanças ainda precisam ser oficializadas pelo Google. Os modelos exibidos pelo YouTube são esboços, ainda sem prazo para chegar, logo ainda podem ocorrer ajustes para melhorar a disposição dos ícones, acrescentar recursos ou aprimorar a reprodução dos vídeos.
Levar os Shorts para a TV poderia igualar a briga com o app rival da chinesa ByteDance, além de deixar o Reels, do Instagram, para trás nesse quesito. A vantagem é que o YouTube já vem pré-instalado na maioria dos televisores inteligentes, então ele teria mais apelo junto ao público do que os concorrentes.
Fonte: Canaltech
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